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CAARAPÓ - MS, sexta-feira, 13 de junho de 2025


Especialistas indicam pontos que podem comprometer eficiência da Rota Bioceânica 4n3j2

Limitações na transposição da Cordilheira, burocracia alfandegária e deficit de mão de obra são desafios. 2w4q27

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Publicado em: 07/05/2025 às 06h47

viviane Monteiro

Enquanto avançam as obras da Rota Bioceânica — o corredor internacional que ligará o Brasil ao Chile, ando por Paraguai e Argentina — especialistas e empresários apontam desafios que precisam ser superados antes da inauguração das primeiras etapas da rota, prevista para o próximo ano. Entre os principais entraves está a inviabilidade no escoamento da soja pelas Cordilheiras dos Andes, onde a altitude chega até 4.200 metros e não é possível e nem permitido trafegar com veículos longos, como os biarticulados que serpenteiam por estradas brasileiras.

Outros problemas incluem questões burocráticas, alfandegárias e a carência de mão de obra qualificada para atender às expectativas de crescimento do fluxo logístico, a partir da conclusão de algumas obras previstas para 2026. A avaliação é do pesquisador Eduardo Luís Casarotto, professor da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e membro da rede de universidades latino-americana (UniRila), ligada ao projeto da Rota Bioceânica.

Com cerca de 65% das obras concluídas, uma das principais estruturas em fase avançada é a ponte que ligará Porto Murtinho (MS) a Carmelo Peralta (Paraguai), financiada pela Itaipu Binacional. Casarotto frisa que é importante para o empreendimento como um todo que os entraves sejam superados antes mesmo da entrega das primeiras etapas do corredor internacional.

“Com exceção das pontes e alguma pavimentação, as estradas estão prontas, porque elas já existem. É só asfaltar e melhorar as condições.”

Dados do Ministério dos Transportes mostram o andamento dos serviços de manutenção e melhoria das rodovias federais — BR-267 e BR-060 — que farão parte do trajeto da Rota em Mato Grosso do Sul, entre Campo Grande e Porto Murtinho, as quais prometem facilitar o transporte de mercadorias e de pessoas, e promover o desenvolvimento regional.

Além de obras para adequação do Porto Murtinho - Alto do Caracol e de o à nova ponte sobre o Rio Paraguai, regiões fronteiriças, o governo federal atua na contratação de empresa para conservação e recuperação da BR-267, cuja fase está com 8% de execução.

Transposição na Cordilheira dos Andes 5f5f45

 

Principal produto de exportação do Brasil, a soja dificilmente poderá ser escoada pela Cordilheira dos Andes sem que a engenharia encontre uma alternativa de contornar a montanha de gelo e neve. A travessia inclui altitudes extremas e curvas sinuosas, no trecho entre Salta (Argentina) e os portos de Antofagasta ou Iquique (Chile). Trata-se do trecho mais estratégico — e desafiador — da Rota Bioceânica para o o aos mercados asiáticos.

Segundo Casarotto, o escoamento da soja, ao menos no curto prazo, é inviável devido aos modelos de caminhões atualmente utilizados. O transporte do grão — que segue para o exterior majoritariamente pelo Porto de Paranaguá (PR) — é realizado por caminhões adaptados às estradas brasileiras, como rodotrens (nove eixos, até 74 toneladas) e bitrens (sete eixos, até 57 toneladas). Caminhões desse porte enfrentam severas dificuldades para trafegar em regiões montanhosas, por serem pesados e exigirem grande força, o que resulta em perda de potência dos motores em altitudes elevadas.

“Esses caminhões não conseguiriam transpor a barreira física das Cordilheiras dos Andes, pois enfrentariam muitos problemas e não são autorizados a rodar nessa região”, destaca o professor.

Dessa forma, produtos como proteína animal, suco de laranja e combustíveis apresentam maior viabilidade para uso da Rota Bioceânica, partindo diretamente de Campo Grande. Esses itens são transportados em carretas convencionais, com capacidade para até 35 toneladas. Por outro lado, com as facilidades logísticas proporcionadas pela Rota, Mato Grosso do Sul tende a se tornar um importante centro de distribuição de mercadorias importadas. Segundo Casarotto, o Brasil também deve intensificar a importação do gás argentino por meio do corredor.

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