TSE nega pedido para investigar se campanha de Bolsonaro bancou apoiadores no 7/09 5v6x2d
TSE nega pedido para investigar se campanha de Bolsonaro bancou apoiadores no 7/9 40w4b
6e4b3o
Publicado em: 08/09/2022 às 06h43O ministro Raul Araújo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou o pedido do PDT para investigar se o presidente da República Jair Bolsonaro (PL) usou alguma verba de campanha para financiar caravanas em São Paulo, Brasília e RJ nas manifestações no dia 7 de Setembro.
A decisão diz que não há elementos mínimos para abrir uma apuração e que uma eventual irregularidade no uso do fundo eleitoral será verificada no momento da análise da prestação de contas.
“As graves acusações informadas neste expediente poderão ser confrontadas com os dados contábeis a serem divulgados no prazo regulamentar previamente definido”, escreveu o ministro.
O PDT acionou ontem o TSE acusando a campanha bolsonarista de transformar as celebrações do bicentenário da Independência em ato eleitoral. O partido também levantou suspeitas de financiamento do evento com verba pública e por empresários.
‘Desavergonhado comício eleitoral’, diz Ciro sobre atos promovidos por Bolsonaro sl65
O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, usou as redes sociais para comentar o uso político feito pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, nas comemorações do 7 de Setembro e do Bicentenário da Independência, nesta quarta-feira, ao qual classificou como “desavergonhado comício eleitoral”.
“Bolsonaro transformou o 7 de Setembro dos 200 anos da independência no mais desavergonhado comício eleitoral já feito neste País”, escreveu no Twitter.
O pedetista disse que houve outras transgressões políticas, institucionais e morais “seriíssimas”. “Os brasileiros cobram uma ação da justiça!”, completou.
Após o desfile em comemoração da Independência do Brasil, em Brasília, Bolsonaro subiu em um trio elétrico de onde discursou aos seus apoiadores. Sem citar nomes, fez críticas ao Supremo Tribunal Federal e ao Congresso. “Vamos convencer quem pensa contrário”, disse, prometendo colocar “dentro das quatro linhas” todos que ousarem ficar “fora delas”. Por fim, reforçou o discurso anticomunista para atingir seu principal oponente, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e em defesa da pauta de costumes, contra aborto, legalização das drogas e a ideologia de gênero.
Em Copacabana, no Rio de Janeiro, último compromisso do dia da agenda do presidente, ele repetiu o discurso, e novamente se referindo ao PT, disse que o seu governo respeita a Constituição, já “o outro lado, não”.